9 de dezembro de 2009

Esferovite

Destaque de Abril 2007
ESFEROVITE PRODUTO ECOLÓGICO
Do Berço à Sepultura: Produto a Reciclar
MHT: Correcção/ Adaptação:
EXPANSÃO:O poliestireno (um composto de carbono e hidrogénio) resulta da polimerização do monómero de estireno. Este é submetido ao processo de expansão sob acção de vapor de água, que origina o aumento do volume de cada "areão" para uma pequena "pérola" esférica individual, de cor branca: o ESFEROVITE (EPS).Conseguir impregnar estas pérolas com ar durante o processo de polimerização, fica a dever-se ao agente insuflador - o Pentano. (Este gás natural, da família dos metano/ propano/ butano, não dos CFCs, não representa ameaça para a camada de ozono, uma vez que a baixas altitudes, nas quantidades usadas, se desintegra rapidamente em dióxido de carbono e água. (Constitui um volume ínfimo - 0,2% - das emissões causadas pelo homem).Durante o processo de transformação, a presença do Pentano, agente insuflador, efectua a expansão de cada pérola para 40 vezes o seu volume original, convertendo-a num favo de células estanques (98% de ar num invólucro de 2% de poliestireno). Durante a sua estabilização feita em silos, o Pentano é integralmente substituído por ar e as pérolas avulso - já expandidas - voltam a ser vertidas para um molde estanque. Novamente submetidas a vapor de água, fundem-se umas com as outras em "espuma rígida", inerte, inodora e não tóxica enquanto tomam a forma do corpo moldado escolhido.
Por esta espuma expandida ser tão altamente eficaz na Construção Civil sob o ponto de vista térmico, escolhem-se moldes volumosos (um bloco pode ter 4000 x 1000 x 500 mm), para, depois de ter perdido (num mínimo de 4 semanas) toda a humidade a que o fabrico o submeteu, se poder cortar o bloco de Esferovite em placas naquelas espessuras que obedecem às indicações e correspondem às necessidades correntes. (As densidades fabricadas por esta empresa, consideradas úteis, vão dos 13 aos 25 kg/m3).Porque, para o seu volume, o poliestireno é invulgarmente leve, o transporte do ESFEROVITE não se torna dispendioso. É fácil moldá-lo ou cortá-lo, resiste à humidade, à putrefacção (por fungos e bactérias). É apto a envolver directamente alimentos, continua isento de CFCs e é integralmente e repetidamente reciclável.
Temos obrigação moral de acautelarmos a Bioesfera sob dois pontos de vista, como prática económica e ambientalmente saudável:
1º, O longo prazo e 2º, O curto prazo
1º) Reduzindo o consumo dos recursos da terra que são finitos
2º) Mantendo sensibilidade quando nos desfazemos dos materiais, depois de os termos usado.
1Temos que fazê-lo através dos "4 R"
- REDUZINDO a necessidade (de Matérias Primas e de Energia)
- REUTILIZANDO (usando-as novamente)
- RECICLANDO (o que delas sobra)
- REAPROVEITANDO (a energia, queimando-as ou incinerando-as)
Quando queimado (mesmo se compactado ou densificado): o ESFEROVITE/ EPS possui um valor calorífico superior ao do crude no peso correspondente!
O ESFEROVITE comprova ser um dos plásticos que melhor se harmoniza com a gestão do ambiente, também devido às suas superiores qualidades de isolamento térmico de edifícios, que representa o seu modo de contribuir para a conservação energética. Isolar um edifício com Esferovite, em contínuo e sobretudo pelo exterior, reduz o volume de combustíveis fósseis necessários para o aquecer ou arrefecer (neste País reduz até 85%). Por cada kg de fuel gasto na manufactura do ESFEROVITE para o transformar em espuma rígida para isolamento térmico, poupam-se mais do que 150 kg, durante o período da sua vida (que ultrapassa, comprovadamente, 50 anos), devido à redução de energias necessárias para obter idêntico conforto. Um impacto não menor tem o facto de se reduzirem as emissões de dióxido de carbono correspondentes e de se proteger a atmosfera do "efeito de estufa".Por ter sido largamente ignorada a, cada vez mais imperativa, urgência de atenuarmos as cargas nocivas sobre o ambiente, mesmo em países que já recomendam ou legislam um isolamento térmico mínimo dos edifícios por construir ou reabilitar, continuamos longe do óptimo económico que visa não se desperdiçar energia.
A escalada de preços da energia confirma a importância de se escolherem materiais com resultados consistentes. Nos passados 35 anos, os permanentes exames laboratoriais e práticos do ESFEROVITE M1 (não inflamável) têm sido muito favoráveis, sobretudo quando comparados com os resultados efectivos de outros materiais, na duração efectiva do edifício, previsto para exceder sempre 50 anos de vida útil. No isolamento térmico, o ESFEROVITE continua a oferecer o melhor custo-benefício.

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